Visita ao Paraguai

     Em férias, pensava em visitar a Capital e ver como estão as praias paranaenses, mas a previsão do clima assustou e acabei virando o rumo pro outro lado.

    A intenção não era compras no Paraguai, fomos até Cianorte para ver o mercado de vestuário local, mas aparentemente ficou todo concentrado em um shopping atacadista.

    Produtos e preços bons, mas no varejo lembrou a época da pandemia, muitas lojas fechadas e nenhum movimento.

    Resolvi esticar até Guaíra, o ponto mais próximo de Londrina para o Paraguai, aproximadamente 370 Km.

    O hotelzinho que costumava ficar até me assustou, sem vagas para os próximos dois meses...

    Estranhei, pois a cidade estava vazia, mas logo encontramos outro que atendeu, foi totalmente reformado e já estava com a reforma antiga, tanto tempo faz que não ia pra esses lados.

    Ar-condicionado incomodou por pingar ruidosamente, chuveiro elétrico funcionou bem, camas com colchões macios, no nosso caso, um pouco demais pois as de manhã, o corpo estava bem dolorido.

    O café da manhã tinha boa variedade, porém estava quase tudo gelado, o buffet de quentes (salsichas, linguiças e ovos  mexidos) estava sem aquecimento.

    O quarto pra 3 pessoas custou R$ 350,00 no Hotel Sete Quedas, com estacionamento e escadas.

    O trajeto até o Paraguai estava tranquilo, pouco movimento e rapidamente chegamos ao Shopping China.

    É uma cidade pequena, mas muito mais tranquila que Ciudad del Este, que sempre que vou me arrependo pelo incomodo sem fim.

    Salto del Guayra, melhorou bastante as lojinhas de rua, mas nos concentramos nas tradicionais maiores e diversificadas.

    O dólar estava cotado a R$ 5,74 e logo subiu um centavo.

    Os preços mais altos que no Brasil em quase tudo, só compensavam produtos em oferta e ainda assim, pesquisando bem.

    Estacionei na rua, pois o China tem poucas vagas no estacionamento próprio.

    Na saída, um rapaz veio pedir algo e logo que dispensamos, foi avisar uma guarda municipal que veio cobrar o estacionamento da rua.

    São R$ 10,00 para o dia todo, podendo levar o carro para qualquer lugar.

    Passamos em seguida na Queen Anne, novamente nada que chamasse a atenção em preços, alguns produtos diferentes do comercio brasileiro, mas facilmente encontráveis no Mercado Livre.

    Almoçamos na sobreloja e felizmente, uma boa surpresa, comida boa, ingredientes frescos e bem preparados.

    Preço acessível também, mais barato e mais gostoso do que o local em Londrina.

    Vimos umas placas de um Shopping LG, mas acabamos esquecendo e fomos embora, passando no Mapy na saída.

    O resumo segue o mesmo para todos, encontrei um kit de memórias que poderiam valer a pena, mas acabei esquecendo de pegar, no impulso trouxe um tablet da TCL e um cortador de cabelo para aparar a barba.

    Gostei dos dois itens, mas o propósito principal do tablet não foi atingido, pois não é compatível com o Android Auto.

    O trajeto de volta estava tranquilo, tirando os apressadinhos que fazem as idiotices costumeiras e um outro motorista que parecia estar com sono, com o carro/caminhão ziguezagueando na pista.

    Paramos para um lanche em Maringá e seguimos até Londrina, chegando sem problemas ou transtornos.